sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Uma história que não termina - composta pelos amigos do Facebook.



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-Socorrooooooooooooooo!
Prestes a ser solto, depois de amargar meses numa prisão deprimente, Pedro Marco acorda num pulo. Molhado de suor, senta-se no colchão imundo e, no escuro, alcança sua garrafa de Serrana, cachaça vagabunda comprada de um carcereiro corrupto. Tivera um pesadelo: tinha acabado de desferir 5 facadas na amante e esta, num ato de defesa, arrancou sua orelha com uma dentada violenta. (Paulo)

O suor lhe ensopava o corpo todo, e se deixava possuir por um delírio... fora um pesadelo ou realmente desferira cinco golpes em sua linda mulher? Respirava fundo, tentando se recompor, e a imagem dela lhe vinha, forte, seus olhos verdes chegando, chegando e a dentada!!! Tentava pensar nela com o carinho que sempre pensara, quando, chegando em casa, queria fazer amor. Tinha consciência de que forçava um pouco a barra, mas ela era tão linda... seu sorriso lhe nocauteava, perdia o controle de si mesmo.. (Analu)

Marco não tinha ódio nenhum daquela mulher, mas o pesadelo lhe fez imaginar que aquela danada podia estar a lhe trair pelas costas. Bebeu mais um gole da cachaça que lhe queimava mais a garganta do que floresta a arder em tempo de verão.
-- Levanta daí desgraçado. Taí uma mulher feia danada dizendo que é sua amante e quer lhe vê antes de sair. Disse que tens umas contas para acertar contigo. Disse que se chama Marinalva-a-seu-dispor. 
Toda a cela riu às gargalhadas falando todos ao mesmo tempo. (Joice)

Mas... que mulher feia seria? Não conhecia nenhuma mulher feia... Marinalva era linda, linda de morrer... os companheiros de cela rindo dele pareciam alucinações, e teve ímpetos de gritar, quebrar a garrafa de Serrana e fazer uma chacina... de repente, ouviu a voz dela... Era Marialva mesmo que estava ali. (Analu)

Marinalva, meu amor... - Disse ele baixinho, com medo de ser gozado outra vez.
Mas, ao contrário do momento anterior, os outros prisioneiros estavam completamente mudos. Parecia que tinham visto uma assombração. Marinalva tinha perdido os dentes em uma briga e foi lá contar o que aconteceu... (Joice)

--Lembra daquela nossa vizinha, a dentuça? Veio perguntar de você, que piranha! (Paulo)




Pedro Marco quer que Marinalva fale baixo e ele próprio continua a conversa um tom acima do sussurro. Quer assim evitar que os companheiros de cela ouçam a sua conversa. Mas tão lotada quanto um trem da Central em horário de pico, é quase impossível.
--Diz aí, mulher, o que ela queria?
Marinalva é curta e grossa.
--A piranha disse que vocês dois fornicavam no barraco que nem gatos no cio enquanto eu esquentava a barriga no fogão e depois esfriava no tanque na casa dos bacanas.
--Marinalva, meu amor, isso é invenção daquela louca. Num dá ouvido pra ela...
Marinalva interrompe-o bruscamente:
--Dei mermo, não. Dei foi porrada. Rolemo pelo chão, foi o maior salsero...
Os outros presos começam a rir. Pedro Marco repreende-os com um gesto de mão. Silenciam por um momento. Ele continua a conversa.
--Mas e os dentes, amor? Antes de ser preso botei para-choque novo em você.
--A piranha, quando me distraí um pouco, me agarrô pelos cabelo e bateu minha boca nas pedra. Fiquei sem eles, mas ela foi para no pronto socorro. (Leandro)


Mas eu não bebi nada, Pedro Marco. Lhe juro... pelo menos naquela hora estava boa. Ela é que vinha com a cabeça quente e foi logo me agredindo. Eu até disse "Bom dia" com educação. E se vai ter alguém que vai esquecer alguma coisa, esse alguém é ela. Foi parar no hospital desmaiada.
- Você está doida mulé??? Já viu onde eu estou? Quer vir parar aqui também?
- Mas foi em defesa própria, home. E tudo por sua causa.. (Joice)


Agora, prestes a ser solto e após ter passado pelo susto do pesadelo que lhe deixara a roupa ensopada de suor, Pedro Marco se dá conta de que o pesadelo fora um anuncio do que estava por acontecer em sua vida. Os fatos ocorridos na prisão são de sua conta e controle, mas, os fatos que estão ocorrendo lá fora fogem de seu controle e são inimaginaveis para ele. (Luiz)

Mas que dúvida cruel. Já nem seu sei quem sou. Será que continuo sendo o José Dirceu? Ou será que sou o outro. Será que a mordida aconteceu depois da cuba-libre ou depois do café em Londrina? Mas hoje moro em São Paulo ou em Brasília? Afinal onde estou preso? (P.Vinha)

Era o pobre Marco a pensar depois de ter perdido as orelhas, completamente desnorteado, já não sabia mais quem era, de onde veio, nem para onde iria. Nisso, chega o carcereiro trazendo o jantar para ele e seus companheiros de cela que de tanta fome ameaçaram uma rebelião. Marco nem olhou para a comida, enquanto os outros presos a devoravam. Ficara anoréxico após ter avistado sua linda amada nos braços de um sarado galã da Globo. (Luiza)

--Pedro Marco!! Acorda!! Parece que está sonhando, cabra safado. Agora faz de conta que não me ouve para eu daqui não lhe dar um catiripapo. Mas olha bem o que lhe digo...
-- Vamos lá com essa conversa fiada, disse o carcereiro. - Vocês já conversam lá fora e vão tratar das vossas vidas. 
Nisso aparece o Delegado Machado com a ordem de soltura e grita no início do corredor.
- Pedro Marco da Silva Filho, estás livre! (Joice)

Marinalva tomou um susto tão grande com a notícia, que caiu ajoelhada. Pedro Marco olha com desdém para os companheiros de cela, e fala bem alto:
-Estão vendo, seus manés. Minha linda quase desmaia de emoção com a notícia!
Mal sabia ele que o motivo do quase desmaio era outro. Marinalva, apesar de lutar contra si mesma, tinha ficado muito impressionada com a Dentuça, e já tinha programado para visitá-la no hospital. Estava de fato apaixonada pela vizinha, apesar de ter inventado um romance com Tony Ramos, só para deixá-lo enciumado. (Paulo)

Enquanto Marco se preparava para sair da prisão, a linda Marinalva enfrentava uma fila quilométrica do SUS para colar o pivô que há semanas havia caído de seu dente, quando mastigava um pedaço de rapadura. Desde a madrugada de trasdontonte a estonteante mulher aguardava atendimento. Os homens quando passavam soltavam pilhérias, assobiavam, davam cantadas e ofereciam a ela a oportunidade de ser teúda e manteúda deles, mas Marinalva, do alto de sua beleza, só pensava em Marco e apenas sorria aos cuspes como só ela mesma sabia sorrir, sem nenhum pudor ou vergonha de estar sem um dente, já que não fazia falta alguma à sua beleza. (Luiza)

Na verdade, enquanto Pedro Marco delirava sobre o amor de Marinalva, ela pensava, sim, nele, mas imaginando-o como um macaco, tão primitivo era, sempre encharcado de Serrana, querendo comê-la à força. E se visualizava, já com dentes, seduzindo a vizinha dentuça, que lhe despertara os mais perversos desejos... (Analu)

De repente, um estrondo ensurdecedor. Olhos aterrorizados, todos olharam ao redor e, no meio da poeira viram, lá fora, a luz na rua. Teria sido um caminhão desgovernado ou dinamite de algum comparsa dos companheiros de cela? Não importava, a estadia de Marco havia chegado ao fim. Ele fugiria daquele inferno, sem sombra de dúvida! (Paulo)

Ao chegar lá fora, se deparou com uma cortina de fumaça. Seus olhos ardiam, e mal conseguia enxergar onde pisava. Deu alguns passos incertos, e tropeçou, nem ao menos entedia onde, estatelando-se no chão. Uma batida forte na cabeça raptou-lhe os sentidos por breves instantes, e, de repente, se viu sendo carregado por uma mulher forte, era... a desdentada!!!!!!!!!!!!
Percebeu que ela o levava pra dentro de uma casa, atravessavam a porta de um quarto e, antes que pudesse se dar conta do que acontecia ao certo, se viu sobre a cama, sendo cuidado por mãos carinhosas, que aplicavam compressas frias no imenso galo que se formara em sua nuca. (Analu)

‎--Marinalva, minha lindeza, será que fiz besteira em fugir de lá? Mais um bocadinho e já estaria livre. Mas a visão de você, lá, com estes olhos lindos e a lembrança dos seus beijos me fizeram perder a cabeça. Ainda bem que trouxe a Serrana. Quer um gole prá relaxar? (Paulo)



- Marcão, meu amor... Meu macaquinho doido. Tu és mesmo o home da minha vida. Tem jeito não.. (Joice)

Sim, o homem da minha vida, meu Marquinho moreno , fedido mas gostoso demais...
E como nas mil e uma noites dos contos de Sherazad, viveram uma semana e meia de muito sexo louco, um cadinho violento entre meio as mordidas, (Marquinhos cuidando bem do bilau, porque a banguela tinha mandíbulas de Rottwailer e mesmo sem dentes podia mutilá-lo) , entre taponas e facadas, acordaram como nunca na vida, sóbrios!
Não é que a cachaça era boa??? Ela tremia pela abstinência do ópio e pelos hematomas, ele, tremia pelo pavor e pela vergonha dos amigos de cárcere, parecia um pigmeu desnutrido, mas, ambos conscientes da merda que tinham feito pela vida toda!
Percebera desolado que Katy Maria Pé de Cabra, ( drag dragão que dividia o cárcere com ele e lhe dáva mole), era a mais linda mulher que já vira em toda a sua na vida, e ele nem provou o seu mel , tadinho, o que a cachaça lhe fazia...
Ela, Amarilinda, a mulher mais linda do mundo, não mudou de opinião quanto a sua beleza, ao contrário, se achava mais linda ainda, e muita areia pro pigmeuzinho, que colocava enchimento na cueca, e lhe dava ópio.
Um pinguço aliciador de mulheres lindas de olhos azuis e modestas! (Celly)

Marcão, bêbado a maior parte do tempo, só ainda não havia reparado em um detalhe importante de sua amada. Seria difícil demais para ele reparar, sempre devido ao fato de estar bêbado. Em determinado momento, na refrega do sexo selvagem que sempre faziam, entre um tapa e outro na cara de sua amada, um deles, inclusive, faz que com aquele pivô saltitante saia da boca de sua amada. Marcão se abaixa para pega-lo, e se depara com os pés de sua princesa. Bêbado como sempre, resolve beija-los, coisa meio falsa, mas ele queria agrada-la mais uma vez. Ao tentar faze-lo, Marcão trava de horror, em uma cena digna de cinema. Não sabe o que faz. Precisa correr, mas seu corpo não responde ao momento. Está petrificado. A dita possui joanetes! (Carlos)

Marinalva ficou conhecida pelo mundo afora, record de visitas no Youtube. Abriu uma microempresa que não demorou muito a fazer sucesso mundial. Produziu a pinga de cana com efeito melhor que o baton do Vitor Valentim, a famosa "MARILUSION" a qual a Srª Marta Suplicy mandou uma com todo amor e carinho ao Sr Hugh Hefner. Este logo convidou a danada empresária brasileira Marinalva para o castelo da Play Boy, "DESISTIU" de Crystal Harris, de 23 anos, apaixonou-se desesperadamente por Marinalva que sairá na próxima edição americana ressaltando a beleza estonteante da mulher brasileira. (Celly)

Quando enfim a Playboy saiu nas bancas de todo o mundo, Marinalva tornou-se celebridade internacional e a primeira coisa que fez foi se livrar daquele repórter de quinta que queria ficar rico às custas da beleza dela, porque seus dias na emissora de TV estavam contados, depois que ele resolveu cantar nas entrevistas com aquela voz de suim. (Luiza)

Com uma coisa porém Marinalva não contava: Pedro Marco, também atrás de fama e dinheiro, foi seduzido por uma apresentadora de TV a fornecer detalhes sórdidos de sua relação com a já famosa Marinalva. E lá estava ele no programa da Luciana Gimenez, em rede nacional, a revelar sua vida íntima com sua morena de olhos verdes. Quando revelou que ela tinha joanetes, foi um escândalo de dar medo, o Ibope foi às alturas, pessoas aplaudiam de pé na platéia. Infelizmente, para Marinalva, seu vôo foi de galinha. Dia seguinte, seus contratos foram cancelados, bem como entrevistas e novos ensaios fotográficos. Que desastre! Maldito Pedro, bêbado dos infernos. (Paulo)


Marinalva viu o programa e ficou arrasada! Como poderia ela, praticamente uma diva da nova geração, ser jogada assim, na lama. Caminhava lentamente, arrastando a recém adquirida bolsa Louis Vuitton pela calçada. De repente, tiros: dois, e em sua direção. Um deles acertou o joanete daquele lindo pezinho, o outro na bolsa. Urrando de dor, caiu com estrondo e pode ver o atirador correndo em sua direção. Olhou bem e ainda pode reconhecer aquela cara. Era um dos que cumpria pena com o safado do Pedro. Lembrou-se até do apelido do sujeito, preso por estelionato com cartões de crédito clonados.
Vendo que já ia chegando uma multidão, tratou de identifica-lo falando seu nome bem alto:

--"Ele chama Mateus Mastercard !"

Pronto! Estava armada a confusão. Todas as pessoas que escutaram entenderam o nome de um conhecido ator da Globo, amigo de uma bonitona lá do Nordeste. Como já sabiam até o apelido dela, Maria Bonita, e sendo fato conhecido que era sua rival, não teve como: saiu a notícia no jornal da Record.
Em casa, Maria Bonita ficou uma fera! Parecia realmente um siri na lata! Teria seu amigo tomado as dores dela e feito uma loucura?(Paulo)


... continua...


2 comentários:

  1. Paulo!!!!!!!!!!!! rsrsrs...Amei isso aqui!
    Pôxa, a nossa história!!! rsrs...
    Tô de primeira seguidora, hein?
    E me deu uma fome louca...
    Beeeeijos!!! :)

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  2. Que história, nheim?!!!!
    Quando publicar um livro, me avisa!!!!

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