terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Histórias em família

ABRO ESTE ESPAÇO PARA CONTARMOS HISTÓRIAS ENGRAÇADAS QUE  TENHAM ACONTECIDO COM ALGUÉM DA FAMÍLIA E QUE SEMPRE SÃO LEMBRADAS POR ELES. MAS TEM QUE SER DA SUA FAMÍLIA!


AS MAIS NOVAS ESTARÃO POSTADAS LOGO ABAIXO, PARA FACILITAR.

Só num vale contá mintira, eheheh!




Maria Lúcia em 28.03.2011

No dia de meu aniversário, arrumando o apartamento, (mania de aposentado quando não viaja), vi na porta, um lindo quadro: minha filha Venera, com uma gaiola e dentro, uma calopsita linda, amarelinha, com aquela rodela abóbora na carinha. Na hora fiquei confusa, não era o Quico, calopsita do meu neto, Murilo?
Meu Deus, este é cinza, mesclado de branco, com um penachinho na cabeça, todo enroladinho! E comprido! Ela não, menorzinha, amarelinha. 
Ué, que é isso?
Não, não é não! Pensei.
Aí veio na minha cabeça, que era o presente da Venera, no dia do meu aniversário! Nem lembrava disso!
O melhor presente que recebi e ela é agora a minha companheira, com todas as suas traquinagens.
Canto para ela, desafinado, a música "Parabéns" com a esperança que aprenda e cante. 
Que o que, só acompanha, com a cabeça e olhando bem para mim, com firmeza.
O dia amanhece e lá vou eu alimentá-la, dando aguinha, comidinha.
E ela olha brava, se não chego logo! 6:30, 7:00 hs já pia exigindo comida e atenção!
Então, não foi mesmo um lindo presente?




















Maria Lúcia em 12.03.2011

Em São Paulo, com minha adorada mãe, estávamos em nossa casa, um lindo sobrado da Vila Mariana, nos Anos Dourados.
Exatamente no quarto de cima, que dava em frente à uma Vila, (saudades!), onde passei minha infância, tínhamos uma vizinha muito amiga, porém sisuda, séria, mas boníssima, que aí morava.

Minha mãe tinha um defeito que muitas vezes deixou-a em apuros. Eis o que aconteceu:

A vizinha, disse que tinha tirado finalmente a carta de motorista e queria que a víssemos dirigindo.
Como a vila era estreita, fez mil manobras para conseguir deixar o carro junto à guia da rua. Até que finalmente conseguiu!
Da janela, minha mãe fez um sinal colocando as mãos abertas, querendo demonstrar que ela tinha ido muito bem.
Na verdade, errou e mostrou que foi burra, colocando as mãos em abano e não como queria, puxando a orelha três vezes, que na época usava.

Ah! Não deu outra, ficou sem falar por meses.
E ela, sem compreender... Foi só risada por muitos anos.



Olha, olha, já sei fazer baliza!


Maria Lúcia em 10.02.2011

Na época do Natal, fui passear com o meu netinho, agora netão.

Estava êle gordinho como só, olhando pela janela do carro quando viu um monte de Papais Noeis: tocando sininho, subindo pelas janelas das casas e apartamentos, dando balinhas, cantando e batendo as mãos na barriga, Ho, ho, ho..., afora as decorações típicas, por toda a cidade, os anjos, os Reis Magos, a Família Sagrada e tudo o mais.
Ah! não deu outra, perguntou:
- Vovó, quantos Papais Noeis! Não é um só?
Ao que respondi: 
- Isso é propaganda meu bem, o Papai Noel está na casinha dele, lendo as cartinhas que vocês escreveram pedindo presentes.
-Ah! Já sei, então esses são clonados!

PS: estava passando a novela "O Clone", hoje no programa global "Vale a pena ver de novo".

Ho, ho, ho...




Maria Rosa em 03.02.2011

A Cadeira Vermelha.
Minha mãe tinha por hobby mudar a cor das cadeiras de vime que tínhamos na varanda.
Pintou-as então um dia de vermelho sem retirá-las do lugar. Eis que aparece para uma visita rápida o médico e amigo da família “Dr. Silveira” que foi logo se sentando na cadeira recém pintada com seu traje claro. Nosso susto foi imenso, e, sem palavras, o observamos ir-se embora, ele e sua roupa toda xadrez, quando minha mãe sussurrou “-Deixe, quando chegar em casa e notar não saberá onde foi, depois de tantas visitas..."


Paulo Muller em 31.01.2011

Minha irmã cursava psicologia e no meio do curso começou a namorar um ótimo rapaz, com quem acabou se casando. Depois de algum tempo de namoro, conversa vai, conversa vem, sempre ótimos papos, ela sugeriu que ele fizesse um teste de Q.I., que ela tinha acabado de aprender a aplicar. Assim, só de curiosidade, mas coisa séria, prá valer. Marcaram então um dia na semana seguinte, com horário marcado na PUCC, tudo certinho.

Chegado o dia, tudo preparado, ele compareceu na hora marcada e depois de uma breve explicação, começou a responder as questões. Só não avisou que não tivera uma boa noite de sono, tinha acordado num dia péssimo, resumindo: não estava com saco de fazer nada, muito menos teste de Q.I., foi respondendo de qualquer jeito.

Dia seguinte, ela pegou a papelada e passou a corrigir. Fez isso uma, duas vezes prá confirmar e triste notícia: seu novo namorado teve uma avaliação, como dizer, sofrível. Q.I. de ameba, de acordo com a tabela. Como dizer isso a ele, sem magoá-lo?

Passou uma semana, duas. Certo dia ele perguntou: "E o teste, ainda não saiu o resultado?"

E ela: "Não, ainda não tive tempo, vou ver se corrijo ainda esta semana...".

Foi prolongando isso por meses, disfarçava, mudava de assunto até que, já tendo certeza de que ele não sofria das faculdades mentais, disse a verdade e deram muita risada depois de desfeito o mistério.

Eh, eh, aqui ninguém me acha...


Maria Rosa em 23.01.2011
Foi na época da ditadura, em 1972.
Fui chamada à escola de meu filho Orivaldo, então com 9 anos, e a diretora com muito tato, perguntou-me qual era a minha ideologia política e a qual partido pertencia.

Assustada, perguntei qual o motivo de tal inquirição. Foi então que ela me mostrou uma redação da aula de Português, em sua opinião “subversiva”. Nela, ele escrevera indignado sobre a obrigatoriedade de participar do desfile de 7 de setembro, em sua opinião INJUSTÍSSIMA. Quando terminei de ler, atinei com o motivo de tanta revolta: ele estava de viagem marcada com o pai, que morava em outra cidade e teria que desmarcá-la devido ao desfile. E não teria outra oportunidade tão cedo!

Droga de desfile!!!


Venera em 23.01.2011

Um parente, que não vou dizer quem é, foi fazer um passeio de barco com a família, e após um revertério marítimo (ondas mil), resolveu antecipar a volta para o continente com a esposa e o filho pequeno, já muito esperto. Eles não tinham outra opção a não ser pegar um busão. Porém, ele estava só de sunga. Entrou no ônibus, o cobrador já mandou:

-- Ô moço, aqui não pode entrar sem camisa. Ou o Sr. põe uma, ou desce!

Sua mulher prontamente enfiou a mão na bolsa, sacou uma blusa e deu pra ele vestir. Uma blusinha branca de lastex e alça de miçanga, ficou um xuxu! Ele foi assim mesmo, pois era o único jeito...
Quando o filho viu, lascou:

-- Pai, por que você está com a blusa da mamãe??? Tira, tá feio!
Todos no ônibus tiraram um sarro danado do machão com blusinha....

Pai, tira, tá feio!












Paulo Muller em 16.01.2011
Férias de fim de ano, casa de Ubatuba cheia, muito mais gente do que quartos, fomos até sortudos: no nosso só 3 pessoas, a Martha, eu e minha sogrinha. Muita falação, jogatina, lá pelas tantas ela nos avisou que ia colocar Flit (inseticida spray) no quarto, prá já ir matando os pernilongos, que tinha muitos. Que bom, bem pensado! Pegou a lata comunitária na sala e mãos a obra!

Sempre levávamos muita coisa, inclusive prá fazer consertos e pequenas reformas. Inclusive tínhamos pintado a casa por dentro, tudo branquinho! Uma das coisas precisando de reforma era uma mesinha de metal que ia ganhar pintura nova. O cunhado tinha levado uma tinta preta em spray, muito prática, também guardada na sala.

Dª Maria Rosa entrou no quarto, nem acendeu a luz, aproveitou a que vinha da sala e iniciou a matança. E logo foi dormir.
Como ficamos jogando até tarde,  ao irmos dormir nem acendemos a luz prá não acordá-la.
Dia seguinte, claridade por todo lado, o susto: as paredes, algumas roupas e bolsas dentro do armário, cabeceira da cama, tudo sprayado com tinta preta! Os pernilongos, nem sinal, a tinta parece que também funcionou prá isso...
Tsshtsh, tshshhsss, tshsss



Paulo Muller em 13.01.2011
Dia 24 de dezembro, noite de Natal, a família toda ia se reunir para a ceia. Quase todos já estavam lá, muito chiques, alegres e... cadê a Regina que ainda não tinha chegado? Ela nunca se atrasava, aliás era sempre uma das 1ªs a chegar.
Tinha comentado com outra irmã que ia até no cabeleireiro, cortar e fazer um penteado bacana.
Espera que espera e nada. Alguém ligou prá casa dela, não atendeu. Bom, já devia ter saído. Resolvemos começar a servir as entradas, ir aquecendo.

Daqui a pouco a campainha toca, era ela. Vestido bonito, bolsa combinando com o sapatos, quase novos, estava chique a danada. Mas e os cabelos... ué, não tinha ido ao salão? Por que o cabelo meio molhado ainda, lambido, sem graça?

Bem humorada como sempre, ela explicou:
Já estava quase saindo, deu uma última olhadinha no espelho da sala. Tinha ficado bom o penteado novo. Mas, e se batesse um vento e estragasse? Não podia arriscar. Voltou ao banheiro, agora já com pressa, prá fixar o penteado com laquê. Passou a mão no tubo e começou a dar borrifos de todos os lados, tinha que cobrir tudo! Fechou a casa, entrou no carro e sentiu um cheiro forte, ruim mesmo. Percebeu naquele momento que tinha usado o spray de inseticida, daquele bem fedido.
Teve que voltar, lavar o cabelo, passar um pente rápido e voar prá festa.

Feliz Natal, Oh, oh, oh!!!

Analu em 09.01.2011
Gaveta Assombrada
Minha mãe se mudara para um sobrado antigo, que precisava de uma boa reforma. Quando eu e minhas irmãs a visitamos, ficamos surpresas com o estado de um quintal que havia nos fundos da casa, onde ficavam um quarto e um banheiro que provavelmente há anos não eram limpos. No quarto, descobrimos estranhas relíquias de gosto duvidoso, cobertas por camadas de pó. Enquanto limpávamos o local, nos divertimos com a possibilidade daquele ser um “quintal mal assombrado” onde tivessem se realizado sofisticados rituais de magia negra. Deliramos tanto que ficamos impressionadas.

Dias depois, voltei a visitar mamãe. Ao me aproximar do quintal, o fiz com cuidado, pois daquela brincadeira havia restado uma ponta de medo real. Surgira, ali, uma antiga cômoda de madeira tosca que, no lugar dos puxadores, tinha pequenos buracos. Mamãe trouxera a cômoda do porão, e não sabia o que fazer com ela. Perguntei o que havia nas gavetas, e ela, marotamente, me disse – olhe você mesma. Precisei criar coragem. Meio enojada, abri a gaveta e, batendo o olho lá dentro, a primeira coisa que vi foi um dedo, que meu cérebro identificou imediatamente como um pedaço de alguém que, com certeza, fora esquartejado naquele quintal mal assombrado! Gritei, totalmente arrepiada, e corri até a cozinha, numa aflição digna de filme de terror! Então senti uma dor no meu dedo e entendi, instantaneamente, que o machucara tirando-o às pressas do “puxador”! O dedo da pessoa esquartejada era meu próprio dedo, que eu enfiara no buraco para abrir a gaveta, mas, na ânsia de olhar lá dentro, esquecera de tirá-lo de lá!

Enquanto eu caía na gargalhada, massageando meu dedo dolorido, minha mãe me olhava estupefata, sem entender nada. Imaginem o quanto rendeu, entre minhas irmãs, essa história de terror que virou comédia!

Buhhhhhhhhhh!!!!


Maria Rosa em 02.01.2011
Minha filha Martha, chegou um dia muito serelepe do colégio perguntando o que significava ETIQUETA. Respondi-lhe então detalhadamente, que era a maneira educada de se portar: como se portar à mesa, como tratar as pessoas, etc. Após uns quinze minutos de explicação, ela tornou a perguntar muito interessada:

--"E como é que colo isso na capa do meu livro?"



Wilbor, traga-me outro espumante!















Paulo Muller em 31.12.2010
Essa aconteceu com a minha irmã. Na época ferviam os telefonemas de falsos sequestros.
Certo dia, em casa, de férias, toca o telefone.

-- "Dona, seu filho ou alguém saiu de carro há pouco tempo?"
Ela se lembrou que o namorado acabara de sair rumo ao hospital para ver a mãe, que estava doente.

--"Foi o meu namorado, por quê?" 
--"Sou da polícia e aconteceu um acidente. Ele está aqui com a gente."

Nisso, ela ouviu gemidos ao fundo e ele já mudou a abordagem e se identificou como sequestrador do rapaz. Começou a fazer exigências e ameaças e ela desconfiou que poderia se tratar de um falso sequestro.

Então pensou: "Preciso dizer alguma coisa bem inteligente para me certificar que é mesmo um golpe". 
E pensou.... pensou.... silêncio.... pensou..... e pensou.... até que ouviu a voz do outro lado:

--"Dona, dona......Ih, acho que a dona desmaiou!!!". E desligou o telefone!

A dona desmaiada



Eglê em 30.12.2010
--"O que é sólido?"

Com essa pergunta meu filho mais velho iniciou uma conversa em familia quando tinha uns três anos e meio de idade. 
Estávamos lanchando, ele, o irmão de quase dois anos e eu quando ele lançou a dúvida.
O que é sólido??
Fiquei pensando em como explicar a uma criança de três anos o que era sólido e em vez de dizer simplesmente que era algo duro (afinal ele tinha três anos e não precisava de graduação no assunto) resolvi ampliar a resposta.

--"Filho, sólido é uma das formas que as coisas da natureza se apresentam. É uma coisa dura, que você consegue pegar com as mãos, como por exemplo seus carrinhos de brinquedo.

Além desse estado temos mais dois, o liquido e o gasoso.
Liquido é algo que molha, como a água por exemplo.
E gasoso algo que você na maioria das vezes não vê, como o ar que respiramos", respondi eu muito tranquila.

Eles ficaram quietos me olhando e eu perguntei:
--"Lembram que à noite a mamãe põe inseticida no quarto de vocês, aquele spray ? Então, que é aquilo?"

Meu filho caçula não teve dúvida:
--"É veneno, né mãe!"


Cai na gargalhada e essa ficou para a história da família!

Paulo Muller em 30.12.2010
Essa é minha mesmo, quando viajava no ônibus Cometa todo santo dia, Campinas - São Paulo.

Naqueles tempos era permitido que se fumasse dentro dos ônibus intermunicipais. Juntando esta minha burrice com a pressa inerente a quem tem 19 anos, assim que o Cometa estava próximo à rodoviária, eu já ia andando lá prá frente, para não ter que esperar quem ainda ia pegar as malas e atravancar tudo.

Ia com o braço levantado me apoiando, quando a ponta do cigarro bateu no teto e caiu acesa (claro...) sobre a camisa, no peito de um rapaz que dormia. Já estava a 2 passos dele, olhei para trás e vi a fumacinha. E agora, será que apaga sozinho? Na dúvida, resolvi voltar antes que furasse a camisa.

Dei um tapa assim, meio de lado, mas mesmo assim ele acordou, assustado. Eu, na maior cara de pau e presença de espírito, graças a Deus, falei:

--"Ei, já chegamos!"

Ele ficou lá, com aquela cara de "O que você tem com isso, quem mandou me acordar?"

Essa foi por pouco. Dever cumprido, desci rapidinho e acho que ele nem viu o chamuscado... eheheh.

Será que a bituca apagou?

Mariah em 29.12.2010
Antigamente as reuniões eram sempre feitas na casa de meus avós paternos. Toda vez da fatídica fotografia de todos juntos, meu primo ficava sempre em um buraco, ou então pendurado na rede, ou se fosse em cima do capô do carro ele estava sempre se segurando para não escorregar do para-lamas.

Olha o passarinho...
Eram momentos maravilhosos.



Eglê em 29.12.2010
Gosto muito de reuniões de família e todas acontecem em minha casa.
Temos um forno à lenha no quintal e curtimos muito cozinhar por lá com toda a família em volta, muitas risadas, "causos"... enfim, são momentos muito bons.

Certo dia, o forno estava "tinindo" pois íamos assar um peixe e nesse momento meu pai chegou.

Ele tem muitos amigos e disse que tinha ouvido naquela semana de um deles que se voce enchesse um saco de plástico bem cheio com água, amarrasse bem a boca do saco de modo a não ficar nada de ar, que ele poderia ser colocado dentro do forno quente e que isso ajudaria a manter a temperatura ideal do forno.

OK, vamos nós testar a nova teoria.

Arranjei um saco de plástico sem nenhum furinho, enchi de água até a boca e o Fred e meu pai se esmeraram no nó, de modo que ficou certinho, conforme a receita!

Daí só faltava testar, certo?

Bem o Fred pegou a pá de pizza, equilibrou o bendito saco d'água em cima e enfiou o dito cujo no forno, com toda a família olhando e.....

BBBUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUMMMMM!!!!!!!!!!!!!!!

Explodiu imediatamente e com a explosão espalhou cinzas por todo o bairro, tenho certeza!!!

O Fred parecia o Papai Noel, branco de cinzas dos pés à cabeça!!

A criançada quase morreu de tanto rir e minha casa parecia o Vesúvio pós erupção pois aquela cinza que se espalhou "grudou" em tudo, nas roupas, pés de todo mundo e minha casa inteira ficou "encinzentada" por mais ou menos uma semana!!!

Cadê o saquinho, alguém viu?

Até hoje, toda vez que colocamos lenha no forno e meu pai chega a primeira pergunta é se vamos "testar" a temperatura do forno...rsrsrs... um barato!!


Paulo Muller em 28.12.2010
Minha sobrinha, quando tinha uns 4-5 anos, dia de Natal, ia prá casa da tia Evangelina com minha irmã. Enquanto se arrumavam, ela disse sem mais nem menos:
--"A casa da tia Evangelina cheira porco!"

Minha irmã, já prevendo o constrangimento, explicou:
--"Não filha, a casa da tia é limpinha, está sempre cheirosa."

Quando chegaram, já na calçada podia-se sentir o aroma maravilhoso. A tia estava preparando um pernil no forno. A sobrinha então reforçou a impressão que tinha:
--"Viu mãe, como a casa da tia cheira porco?"

Eca, qui xero ruim!!!
Até hoje, quando alguém chega na casa de quem conhece a história e a casa está com aquele cheiro bom de comida, repete a frase "Sua casa tá cheirando porco!". É sempre muito engraçado, principalmente quando alguém que não a conhece está presente.

6 comentários:

  1. Adorei o "causo " da Gaveta Mal Assombrada, de Analu.
    Falta o meu ainda. Estou procurando o desenho, para ilustrar. Vou ao Clipart do Word.

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  2. Paulo, fiquei feliz com o seu blog! :)
    E adorei ver o dedinho assombrando por aqui! rsrsrs... Beeeijos!!! :)

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  3. Paulo, muito legal a idéia!
    Logo logo estaremos na "Grobo"...rsrsrs...
    De toda forma vamos vendo que todas as famílias tem sua Loucuras e os "causos' que ficam para contar para sempre.
    O dedinho está lindinho!
    Bjo.

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  4. Ah! achei uns Papais Noéis no Clipart do Word vou ver se consigo colar para minha historia.

    Não consegui, pena.

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  5. Paulo desculpe, eu deixei de informar o programa no qual a arte foi criada(Corel Draw), gostei do blog, vou seguir.

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  6. Contei uma historinha e ela foi para o ar, sumiu.
    Era comprida, outro dia, se tiver coragem, escrevo de novo!

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